Na edição da Segunda-feira 23 de setembro do Jornal de Santa Catarina, vulgo Santa, saiu o meu comentário acerca do corte por engano (era para ser uma poda!) do Tamarindo centenário de Blumenau, plantado em 1890 por Thusnelda Müller, filha do naturalista Fritz Müller. O corte é desastroso por motivos diversos: agressão desnecessária à natureza, crime contra patrimônio histórico. O Tamarindo era um dos símbolos de Blumenau, pois cresceu junto com a cidade e apesar de muitos problemas seguia sua vida, inclusive dando frutos.
Aliás parece estar virando tradição infeliz na terrinha cortarem árvores centenárias e simbólicas; primeiro foi a pobre figueira da praça da Prefeitura. Quando no lugar da defunta surgiu uma muda misteriosa um infeliz misterioso a decepou, mas esta sobreviveu e cresce em local seguro. As palmeiras da Igreja do Espírito Santo e da Alameda Duque de caxias que se cuidem!
Abaixo o meu cometário:
"Primeiro cortaram a figueira agonizante da praça da prefeitura; depois alguém quase matou a muda de figueira. Agora, mataram o tamarindo também cambaleante, por ignorância. Quem será a próxima vítima? As palmeiras que apelidam certa rua do Centro de Blumenau que se cuidem. Olho nelas."
Se não respeitam nem as árvores que estão sossegadas em seus lugares, imaginem o resto...
Eu, Ricardo Becker Maçaneiro, criei este blog para compartilhar minhas experiências.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
Aniversário do Long play (LP)
Em 31 de agosto de 1948 foi lançado o Long Play que possibilitou a grande popularização da música gravada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_de_vinil :
http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_de_vinil :
Disco de vinil
O
disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou ainda Long Play (LP) é
uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a reprodução musical,
que usa um material plástico chamado vinil1 (normalmente feito de PVC),
usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, que podem ser
reproduzidas através de um toca-discos.
O
disco de vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem
a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário.
Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e
fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este
sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível
(música).2
O
vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se
uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente
ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição
vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente,
como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil,
pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.
História
O
disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de
goma-laca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) -, que até então eram
utilizados. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a
choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são
melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas -
diferentemente dos discos antigos de 78 RPM - (ao invés de uma canção por face
do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é
lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.
A
partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos
compact discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora,
sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase
por completo no fim do Século XX.3
No
Brasil
No
Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992. Em 1993 foram vendidos no Brasil
21 milhões de CDs, 17 milhões de LPs e 7 milhões de fitas cassetes.
A
partir de 1995, as vendas do LP declinaram acentuadamente em função da
estabilização da moeda (consequência do Plano Real) e melhoria do poder
aquisitivo da população, que permitiu a população adquirir mídias musicais mais
modernas. Artistas que pertencem a grandes gravadoras, gravaram suas músicas em
LP até 1997, e aos poucos, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo
fonográfico, mas retornou, timidamente, no final da primeira década do Século
XXI.
Apesar
disso, alguns audiófilos ainda preferem o vinil, por acreditarem ser um meio de
armazenamento bem mais fiel que o CD.
Processo de
fabricação
A gravação e produção do disco de vinil segue um processo
mecânico complicado, do tipo analógico, que se completa em sete etapas. Apesar
da complexidade, a produção de um disco não dura mais de meia hora no total.4 5
6
Depois de a música ser gravada, misturada e masterizada em
estúdio, em fita magnética ou, na actualidade, em algum suporte digital, esta
gravação é remasterizada para adaptar ao meio em que vai ser gravada, o que é
especialmente importante nos discos de vinil devido à sua resposta na
frequência, à interferência entre canais (estéreo, por exemplo) provocado pelo
processo mecânico de corte e posteriormente pela leitura por agulha, e pela
dependência do tempo total disponível no disco relativamente ao volume da
gravação, sendo este um processo decisivo no resultado final. 4
O processo de remasterização pode implicar (dependendo da
técnica e equipamento usado) a eliminação de certas frequências, um trabalho
aturado sobre a diferença de fase de audio (entre canais), assim como a
normalização do nivel de volume (nível sonoro do sinal), que pode passar por
compressão, determinação da intensidade relativa dos instrumentos entre os
canais, e determinação da largura e profundidade do sulco em função da duração
total da obra a gravar no disco, uma vez que quanto maior o volume da gravação
mais largura ocupará o sulco e portanto menor será a duração máxima possível do
que se poderá gravar no disco em causa. 4
Nesta fase, conhecida como "cortar a matriz"
(também se pode cortar um dubplate se o objectivo final não é prensar outros
discos) transfere-se o conteúdo da fita dita master para a matriz de acetato
também conhecida como lacquer master. É um disco geralmente feito de alumínio
polido recoberto com um banho depositado por gravidade de laca nitrocelulosica
(acetato de nitrocelulose) negra, ou (dependendo do fabricante) com tons azul
ou avermelhados, e com uma espessura entre 0,6 e 1 mm. O equipamento usado para
o corte da matriz de acetato é conhecido como "torno vertical de gravação
fonográfica", o qual contém uma cabça de corte que grava (corta e modula o
corte) o sulco, transferindo a música contida na fita master para o matriz de
acetato, passando entretanto por um processador que lhe aplica uma equalização
especial chamada curva RIAA para gravação, o qual adapta o sinal registado às
características físicas de um disco de vinil. As entradas "phono" de
um amplificador ou mesa de mistura diferenciam-se de qualquer outra entrada do
mesmo equipamento (para CD, por exemplo) por incorporarem uma equalização
inversora da curva RIAA de gravação, e chamada curva RIAA de reprodução. A necessidade
deste processo de equalização deve-se às caracteristicas mecânicas do processo
de gravação e reprodução, e às suas inerentes limitações e características. 4 5
Uma vez gravada a matriz de acetato ou master, esta é lavada
com detergentes e coberta com cloreto de estanho, o qual permite a aderência de
uma delgada capa de prata que é então aplicada. 4 5
O disco já prateado é submerso numa solução de níquel, que
adere ao disco e o cobre por completo, por processo galvânicos (aplicação de
uma corrente elétrica). Este disco, assim preparado, é então retirado e
novamente lavado. A este processo chama-se banho galvânico ou galvanoplastia. 5
A capa de prata e níquel é então retirada da matriz de
acetato, obtendo-se portanto uma cópia negativa da mesmo, chamada simplesmente
matriz, "macho" ou disco pai. 5 6
Do disco matriz, é obtida uma cópia positiva, chamada disco
mãe. Se este disco contém a informação correta o processo é repetido até se
obterem mais oito discos "mãe". De cada uma das 8 cópias do
"disco mãe" fazem-se duas cópias negativas, chamadas discos
estampadores ou "carimbos". Este processo é repetido com o outro
disco pai que representa o outro lado do disco final. 5 6
A partir do "disco estampador" (ou
"carimbo") tiram-se as cópias positivas finais ou copias comerciais,
por simples prensagem de uma pastilha quente de cloreto de polivinilo ou mais
modernamente de poliester, chamado o "donut", entre os dois carimbos,
moldes estampadores ou matrizes correspondentes às duas faces do disco. Finalmente
adiciona-se, por simples colagem, a etiqueta em cada face do disco,
identificando o seu conteúdo. Esta cópia final é a que é vendida ao público.
Actualmente as tiragens de discos de vinil com cada matriz de acetato não
ultrapassam em geral a centena de unidades, quando na sua época se atingiam
tiragens de muitos milhares. 6
Existe ainda uma técnica denominada "direct metal
mastering" (masterização directa em metal) ou DMM na qual a música é
transferida directamente para um disco metálico relativamente pouco duro, em
geral de cobre. Por este processo, apenas é necessário seguir o processo
galvânico para obter os estampadores, diminuindo os custos de produção. Também
existem discos em que o processo de corte é efectuado a uma velocidade mais
baixa que a de reprodução, normalmente metade ou um quarto, sendo o disco
resultante de qualidade notavelmente melhor em toda a banda de frequências
audível pelo ouvido humano. Este mesmo processo permitiu também gravar vídeo em
discos de vinil, ou audio multicanal, como foi o caso dos formatos cd4, SQ, QS
(ou outros sistemas de 4 canais). 4 6
Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos
sob diferentes formatos:
LP: abreviatura do inglês Long Play (conhecido na indústria
como, Twelve inches--- ou, "12 polegadas" (em português) ). Disco com
31 cm de diâmetro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade
normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado,
usualmente, para a comercialização de álbuns completos. Nota-se a diferença
entre as primeiras gerações dos LP que foram gravadas a 78 RPM (rotações por
minuto).
EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 25 cm de
diâmetro (10 polegadas), que era tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua
capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha
em torno de quatro faixas.
Single ou compacto simples: abreviatura do inglês Single
Play (também conhecido como, seven inches---ou, "7 polegadas" (em
português) ); ou como compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado
usualmente a 45 RPM (no Brasil, a 33 1/3 RPM). A sua capacidade normal rondava
os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das
músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado .
Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de
diâmetro e que era tocado a 45 RPM. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos
por lado.
Analógico versus
Digital
Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substituídos
pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação
devido sua praticidade, seu tamanho reduzido e som, aparentemente, livre de
ruídos. A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio
difícil e delicado. Na verdade, décadas após a criação dos CD os discos de
vinil ainda não foram totalmente aposentados.
Entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às
mídias digitais em geral (CD, DVD e outros). O principal argumento utilizado é
o de que as gravações em meio digital cortam as frequências sonoras mais altas
e baixas, eliminando harmônicos, ecos, batidas graves, "naturalidade"
e espacialidade do som. Estas justificativas não são tecnicamente infundadas,
visto que a faixa dinâmica e resposta do CD não supera em todos os quesitos as
do vinil. Especialmente quanto se trata de nuances que nos sistemas digitais
são simulados através de técnicas de dithering.
Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do
ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das
gravações. Os problemas mais graves encontrados com o CD no início também foram
aos poucos sendo contornados. Os sucessores do CD, o DVD-Audio e o SACD,
oferecem largura de banda e amostragens superiores ao CD, apesar de sua baixa
penetração no mercado, devido à proliferação do mp3, um formato digital
independente de mídia, mas com notáveis perdas de qualidade de som devido aos
algoritmos de compactação de dados.2
Ainda existe o forte aspecto lúdico que os discos de vinil
proporcionam segundo os seus defensores, já que a embalagem comercial do LP
proporciona um espaço muito maior de exposição em relação ao CD por exemplo;
onde costuma-se inserir artes e posters em tamanho muito superior, e de fato
vários vinis lançados ao longo dos seus anos dourados (e atualmente também)
possuem em suas embalagens verdadeiras obras de arte, muito apreciadas por
entusiastas que as manuseiam durante a audição dos discos. Este ritual próprio
de desembalar, manusear cuidadosamente o disco, apreciar a arte dos grandes
encartes, virar manualmente os lados quando estes acabam é muito apreciado
pelos defensores desta mídia analógica, representando uma melhor apreciação do
som e do produto mercadológico oferecido pelo artista.
Outro problema apresentado é quanto à duração, porque ao
longo dos anos a mídia digital apaga-se, coisa que não acontece com o LP.
Por estes motivos até hoje se fabrica LP e toca-discos em
escalas consideráveis, bem como intensa procura e troca de novos e usados, que
são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música em
geral.
Referências
↑ The
Fabulous Phonograph. Roland Gelatt. Cassell & Company. 1954. ISBN
0-304-29904-9
↑ a b MP3: Música, Comunicação e Cultura. Clóvis Ricardo
Montenegro de Lima; Rose Marie Santini de Oliveira. Editora E-papers. ISBN
9788576500551
↑ Ascensão e queda dos formatos musicais
↑ a b c d e f Sobre o corte do "Acetato Master"
↑ a b c d e f Sobre o fabrico da matriz para discos de Vinil
↑ a b c d e Sobre a estampagem de discos de vinil
↑ Única fábrica de vinil da América Latina volta a
funcionar. Portal Rock Press.
78 RPM
Long Play
Toca-discos Philips 557
Igual o que a minha oma tinha, que herdei, mas que não sobreviveu à enchente de 2011 em Blumenau...
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Provas da Ressurreição de Jesus: A Santa túnica de Argenteuil e o Santo Sudário
Numa igreja de Argenteuil, cidade hoje absorvida pela grande
Paris, venera-se uma túnica que, segundo tradição milenar da Igreja, foi tecida
por Nossa Senhora para o Menino Jesus.
Seria a mesma que Nosso Senhor usou na sua Paixão. A mesma,
portanto, que os algozes romanos, vendo que era inconsútil – isto é, formando
uma só peça, sem costuras – lançaram à sorte, para não ter que dividi-la entre
eles.
Utilizando equipamentos os mais avançados, aciência moderna
foi analisar a relíquia.
O professor André Marion, pesquisador doCentre National de
la Recherche Scientifique – CNRS (Paris) é especialista no processamento
numérico de imagens, leciona na Universidade de Paris-Orsay e é autor de
numerosas publicações científicas e técnicas.
Ele já fez descobertas surpreendentes a respeito do Santo
Sudário de Turim, com base em métodos ótico-digitais. Ele publicou suas
conclusões sobre a túnica de Argenteuil no livro “Jesus e a ciência – A verdade
sobre as relíquias de Cristo” (foto embaixo).
Para o trabalho, o Prof. Marion localizou nos arquivos da
Diocese de Versailles chapas tiradas em 1934. Estavam bem conservadas. Sobre
elas aplicou as técnicas de digitalização de imagens, baseadas em scanners e
computadores poderosos. É de se salientar a precisão do método, que chega a ser
de 10 a 20 milésimos de milímetro.
Assim ele pôde mapear as manchas de sangue, que não são
facilmente perceptíveis num primeiro olhar.Por fim, comparou oA Santa túnica de
Argenteuil analisada por um cientista mapa obtido com as manchas de sangue –
aliás, minuciosamente estudadas – do Santo Sudário de Turim. Porém, desde logo
surgia uma dificuldade. O Santo Sudário envolveu o Corpo de Nosso Senhor
esticado e imóvel no Santo Sepulcro, enquanto a Santa Túnica de Argenteuil fora
portada por Ele vergado sob a Cruz, caminhando com passo cambaleante,
desequilibrando-se e caindo na ruela pedregosa, imensamente enfraquecido por
desapiedadas torturas.
Se ainda imaginarmos Nosso Senhor segurando com suas mãos a
extremidade da Cruz na altura do ombro, é fácil supormos que a Túnica deve ter
formado pregas.
Essas pregas raspavam nas chagas abertas nas divinas costas,
enquanto a parte da frente da Túnica ficava solta por efeito da curvatura geral
do corpo. Todos esses fatores faziam com que o sangue se espalhasse no pano de
um modo irregular.
O Prof. Marion solicitou então a ajuda de um voluntário com
as proporções anatômicas do Santo Sudário. Ele simulou os movimentos da Via
Crucis, utilizando uma túnica do mesmo tamanho da de Argenteuil. Os movimentos
foram repetidos várias vezes e em várias formas, tendo sido sistematicamente
fotografados.
A seguir, com base nessas fotos e por métodos
computacionais, o Prof. Marion criou um primeiro modelo virtual do corpo de
Nosso Senhor Jesus Cristo carregando a Cruz. No monitor do computador esse
modelo aparece como o desenho de um manequim.
Sobre ele aplicou então as imagens da Túnica de Argenteuil.
Dessa maneira reproduziu as pregas, que naturalmente se formam pelo ajuste ao
corpo, e a difusão das manchas de sangue provocada pelos movimentos
dolorosíssimos sob a Cruz.
A Santa túnica de Argenteuil analisada por um cientistaDa
mesma maneira, aplicou a imagem da Santa Túnica a um segundo modelo virtual
feito com base no Santo Sudário de Turim. E eis a admirável surpresa!
Na primeira experiência, a distribuição das manchas
sanguíneas na Túnica correspondeu perfeitamente aos ferimentos e às posturas
próprias ao carregamento da Cruz.
Na segunda, as manchas ficaram posicionadas de modo a se
superporem exatamente com as chagas do Santo Sudário.
Em ambas as experiências, na tela do computador aparecem as
feridas – as mais sangrentas de todas – provocadas pelo madeiro, bem
diferenciadas das horríveis dilacerações dos açoites da flagelação, indicando
com precisão a posição da Cruz.
Até pormenores históricos que intrigavam os cientistas
ficaram esclarecidos. Um deles é que os romanos – executores materiais da
Crucifixão, sob a pressão do ódio judeu – não costumavam obrigar o condenado a
carregar a Cruz inteira. Eles já deixavam o tronco principal encravado no local
do suplício – no caso, o Calvário –, mas forçavam o sentenciado a levar a trave
da Cruz, chamada patibulum.
Em sentido contrário, os quatro Evangelhos não falam do
patibulum, mas só da Cruz: “Et baiulans sibi crucem exivit in eum” (Jo 19, 17).
São Mateus, São Marcos e São Lucas mencionam o cruzeiro no
episódio em que o Cireneu foi obrigado a ajudar Nosso Senhor Jesus Cristo a
carregá-lo.
Ora, na análise computadorizada das fotografias da Túnica
aparecem com toda clareza possível as chagas e tumefações provocadas por uma
cruz, e não por um mero patibulum.
As manchas de sangue indicam que na Via Sacra os dois
madeiros cruzaram-se na altura da omoplata esquerdo de Nosso Senhor.
Na iconografia tradicional, na Via Sacra Nosso Senhor
aparece habitualmente com um cíngulo, ou cordão cingindo os rins.
Tal cordão não deixara nenhum vestígio conhecido. Mas, no
ensaio digital, a presença do cordão, de que nos fala a tradição aparece
perfeitamente identificada!
A conclusão do Prof. Marion é a seguinte:
A Santa túnica de Argenteuil analisada por um cientista“O
procedimento praticado foi, de longe, muito mais preciso que os que tiveram
lugar no passado. Segundo nossos antepassados, era necessário acreditar que um
só e mesmo supliciado tinha manchado com seu sangue a túnica [de Argenteuil] e
o Sudário [de Turim].
“Estas repetidas afirmações requeriam um estudo aprofundado:
desejamos então verificar, por nós mesmos, se tal comparação pode se
justificar. Os resultados aparecem entretanto perfeitamente conclusivos.
“A correspondência das feridas é um argumento a favor da
autenticidade das duas relíquias, que devem se referir bem ao mesmo supliciado.
“É muito difícil imaginar que falsários tenham tentado
correlacionar de modo tão perfeito os dois objetos…”
FONTE: CIÊNCIA CONFIRMA A IGREJA
Nos anos 2005-2007, Bernardo Galmarini, especialista na
conversão de imagens de 2D para 3D, trabalhava para transformar as imagens do
Santo Sudário de duas dimensões numa outra de três dimensões.
Tratava-se de criar o tipo de foto conhecido como
holografia, ou tridimensional, ou 3D, em que o objeto pode ser visto de todos
os ângulos.
Apesar de ser anatomicamente correta, a imagem do Homem do
Sudário apresentava áreas que não tinham correspondente na escala de
tonalidades cinzas, necessária para reconhecer a profundidade de objeto.
Na tela do computador essas áreas apareciam como “buracos”,
por não conterem a informação sobre a distância entre o corpo e a tela.
Essa informação está presente no resto da imagem. Pelos
estudos de Adler, os especialistas sabiam que sob as manchas de sangue não há
imagem do corpo na tela, e que as fibras originais do santo tecido são brancas
e não estão desbotadas.
Alan D. Adler, professor de Western Connecticut State
University, foi um dos pioneiros dos modernos estudos no Santo Sudário, e
demonstrou que as manchas de sangue são feitas de sangue verdadeiro, e não de
pigmentos.
O que houve então entre o corpo e a tela capaz de produzir o
que no computador aparecia como “buracos”?
Nessa hora veio em auxílio dos investigadores o livro de
dois dos mais reputados cientistas precursores no estudo do Santo Sudário –
Alan Whanger e sua esposa Mary –, intitulado The Shroud of Turin – An Adventure
of Discovery (O Santo Sudário, uma aventura de descoberta – Providence House
Publishers, 1998). Num capítulo dedicado a imagens de flores, Alan apresenta
duas fotografias com flores, no rosto, em volta dos braços e das mãos.
Flores no Santo
Sudário só poderiam ter sido colhidas em Jerusalém na época da CrucifixãoO Dr.
Avinoam Danin, professor de Botânica da Universidade Hebraica de Jerusalém,
comparou as fotos do casal Whanger com as dos intrigantes “buracos”.
Depois Danin foi a Raleigh, na Carolina do Norte, onde se
encontrou com Tom D’Muhala, encarregado da coleção de fotografias feitas em
1978 durante as investigações do mundialmente famoso Shroud of Turin Research
Project – STURP.
Por sua vez, Tom D’Muhala combinou com o fotógrafo principal
daquela equipe, Vernon Miller, que eles digitalizariam as fotos de modo a
permitir uma análise botânica mais exigente.
Flores no Santo Sudário só poderiam ter sido colhidas em
Jerusalém na época da Crucifixão
Desenho de flores sobre os ‘buracos’ de informação do Santo
Sudário
Os resultados confirmaram as suspeitas e acrescentaram
imagens adicionais das flores.
Os vestígios das flores eram os causadores daquilo que o
computador interpretava como “buracos”, que se interpunham entre o corpo e o
lenço mortuário.
Em seu livro Botany of the Shroud”, The Story of Floral
Images on the Shroud of Turin, (Jerusalém, 2009), o Prof. Danin apresenta as
conclusões botânicas que tirou em 2007-2008.
Profundamente impressionado com as imagens holográficas
(3D), o professor israelense entrou em contato com o Dr. Peter Soons, criador
dos hologramas, e seus colaboradores do Dutch Holographic Laboratory de
Eindhoven, Holanda.
Os estudos feitos paralelamente e sem contato entre os
autores apontaram que as flores existiram realmente, não tendo sido subproduto
dos equipamentos técnicos utilizados.
Analisando as digitalizações feitas na Holanda, o botânico
israelense concluiu que no lado direito do Homem do Sudário, entre o cabelo e o
rosto propriamente dito, foi disposto um “tapete quase contínuo de flores, como
também na fronte do Homem do Sudário”.
Flores no Santo Sudário só poderiam ter sido colhidas em
Jerusalém na época da Crucifixão
A Anthemis Bornmuelleri como cresce em Israel
Pela suas formas, as flores se pareciam muito com os botões
abertos da MATRICARIA RECUTITA ou ANTHEMIS BORNMUELLERI.
Para conferir, o Dr. Danin depositou flores muito frescas
nos “buracos” perceptíveis nas imagens. E a coincidência foi admirável.
Na hora de colocar as flores frescas de ANTHEMIS BORNMUELLERI
no lado esquerdo do corpo, ele teve que cortar seus pedúnculos. Isso indica que
as flores não foram dispostas a esmo, mas num arranjo ordenado.
Foram utilizadas para isso mais de 300 flores.
O Prof. Danin também estudou de modo especial três plantas
que deixaram vestígios no Sudário:
1) a ZIGOFILLUM DUMOSUM, planta desértica que se encontra
principalmente em Israel, no Sinai e na Jordânia;
2) o SISTUS CRETICUS;
3) e o GUNDEL TURNEFORTI.
E concluiu que “a área onde crescem essas três plantas indica
que ELAS SÓ PODEM TER SIDO COLHIDAS E COLOCADAS NO SUDÁRIO, JUNTO AO CORPO DO
HOMEM CRUCIFICADO, NUM ÚNICO LUGAR DO MUNDO, QUE É A ÁREA ENTRE JERUSALÉM E O
HEBRON”.
Ele ainda acrescentou que as várias dúzias de plantas
identificadas no Sudário SÓ FLORESCEM ENTRE MARÇO E ABRIL, COINCIDINDO COM A
ÉPOCA DA CRUCIFIXÃO (7 DE ABRIL).
O estudo também explica tratar-se de FLORES ESPECIFICAMENTE
USADAS NA PREPARAÇÃO DO CORPO DOS MORTOS.
Flores no Santo Sudário só poderiam ter sido colhidas em
Jerusalém na época da CrucifixãoOUTROS DADOS SOBRE A COROA DE ESPINHOS.
O Dr. Peter Soons falou na presença do botânico israelense
de um “casco de espinhos”, e não de “coroa de espinhos”.
O Dr. Peter explicou que na hora de fazer os hologramas de
tamanho natural (200 x 100 cm), os cientistas visualizaram a parte superior da
cabeça. Essa parte não é visível em condições normais e nunca havia sido
estudada.
Nesse momento perceberam a existência de muitas feridas
pequenas que tinham sangrado na Crucifixão.
Por isso concluíram que a “Coroa de Espinhos” se tenha
assemelhado mais a um “Casco de espinhos” – ideia que já havia sido postulada
por Fleury em 1870.
A descoberta nada muda com respeito à fé, pois uma coroa
pode muito bem ser fechada encima, mas aperfeiçoa a ideia que se tem
correntemente dela.
Espinhos duríssimos, extraídos de duas árvores, foram
identificados na cabeça do Homem do Sudário.
Também de sinais de uma cana, colocada ao lado de seu corpo
junto com umas cordas, todos símbolos relacionados com a Paixão.
FONTE: CIÊNCIA CONFIRMA A IGREJA
Para ciência de ponta é impossível reproduzir o Santo Sudário
Os estudos mais exigentes sobre o Santo Sudário de Turim não
têm respiro. Técnicas das mais avançadas aplicam-se continuadamente sobre ele
ou sobre suas amostras.
E quanto mais sofisticadas, tanto mais surpreendentes são os
resultados.
É o caso dos estudos concluídos pelo ENEA italiano, Agência
Nacional para as Novas Tecnologias, a Energia e o Desenvolvimento Econômico
sustentável, noticiados pelo blog “The Vatican Insider” do jornal “La Stampa”
de Turim
O ENEA publicou um relatório com os resultados de cinco anos
de experimentos. Estes aconteceram no centro do instituto em Frascati.
O objetivo foi analisar os “tingimentos semelhantes aos do
Sudário em tecidos de linho por meio de radiação no extremo ultrarroxo”.
Para ciência de ponta é impossível reproduzir o Santo
Sudário
Equipe da ENEA: Daniele Murra, Paolo Di Lazzaro e Giuseppe
Baldacchini Em termos mais simples, procurou-se entender como é que ficou
impressa a imagem de Cristo no pano de linho do Sudário de Turim.
Quer dizer, “identificar os processos físicos e químicos que
podem gerar uma coloração semelhante à da imagem do Sudário”. O resumo de
relatório técnico em PDF pode ser baixado AQUI.
Os responsáveis do trabalho foram os cientistas Paolo Di
Lazzaro, Daniele Murra, Antonino Santoni, Enrico Nichelatti e Giuseppe
Baldacchini. Eles tomaram como ponto de partida o único exame interdisciplinar
completo realizado pela equipe de 31 cientistas americanos do STURP (Shroud of
Turin Reasearch Project) em 1978, um dos mais importantes e respeitados jamais
feitos.
Para ciência de ponta é impossível reproduzir o Santo
Sudário
ENEA: equipamentos da unidade de Frascati
O relatório do ENEA desmente com muita superioridade e
clareza a hipótese desprestigiada de que o Sudário seja produto de um falsário
medieval.
E chega a taxativa conclusão: “A dupla imagem (frontal e
dorsal) de um homem flagelado e crucificado, visível com dificuldade no lençol
de linho do Sudário, apresenta numerosas caraterísticas físicas e químicas de
tal maneira peculiares que tornam impossível no dia de hoje obter em
laboratório uma coloração idêntica em todos os seus matizes, como foi mostrado
em numerosos artigos citados na bibliografia. Esta incapacidade de reproduzir
(e portanto de falsificar) a imagem do Sudário impede formular uma hipótese
digna de crédito a respeito do mecanismo de formação da imagem”.
Resumindo com nossas palavras:
1) É impossível, mesmo em laboratório, produzir uma imagem
como a do Santo Sudário.
2) Não somente é impossível copiá-lo, mas não dá para saber
como é que foi feito.
Para ciência de ponta é impossível reproduzir o Santo
Sudário
Dr. Paolo di Lazzaro explica inexplicabilidade do Sudário
Os 31 cientistas do STURP não tinham achado em 1978
quantidades significativas de pigmentos (corantes, tintas), e nem mesmo marcas
de algum desenho.
Por isso concluíram que não foi pintada, nem impressa, nem
obtida por aquecimento. Além do mais, a coloração da parte mais externa e
superficial das fibras que constituem os fios do tecido é irreproduzível.
As medidas mais recentes apontam que a parte colorida mede
um quinto de milésimo de milímetro.
O STURP também verificou que o sangue é humano, mas que
debaixo das marcas de sangue não há imagem;
– que a difusão da cor contém informações tridimensionais do
corpo;
– que as fibras coloridas são mais frágeis que aquelas não
coloridas;
– que o tingimento superficial das fibras da imagem deriva
de um processo desconhecido que provocou a oxidação, desidratação e conjugação
da estrutura da celulose do linho.
NINGUÉM JAMAIS CONSEGUIU REPRODUZIR SIMULTANEAMENTE TODAS AS
CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS E MACROSCÓPICAS DA RELÍQUIA.
“Neste sentido, diz o relatório do ENEA, a origem da imagem
ainda é desconhecida. A ‘pregunta das perguntas’ continua de pé: como é que foi
gerada a imagem corpórea do Sudário?”.
Um dos aspectos que intrigou os cientistas italianos é que
há “uma relação exata entre a difusão dos matizes da imagem e a distância que
vai do corpo ao pano”.
Para ciência de ponta é impossível reproduzir o Santo
Sudário
"O homem do Sudário", curitiba 2011.
Acresce que a imagem foi gerada até em partes em que o corpo
não esteve em contato com o pano. Por exemplo, na parte de cima e de baixo das
mãos ou em volta da ponta do nariz.
“Em consequência, podemos deduzir que A IMAGEM NÃO SE FORMOU
PELO CONTATO DO LINHO COM O CORPO”.
Outra consequência dessas sábias minucias é que as manchas
de sangue passaram ao pano antes mesmo que se formasse a imagem.
Portanto, A IMAGEM SE FORMOU EM ALGUM MOMENTO POSTERIOR À
DEPOSIÇÃO DO CADÁVER NO TÚMULO.
Mais ainda, todas as manchas de sangue têm contornos bem
definidos, pelo que se pode supor que o cadáver não foi carregado com o lençol.
“Faltam sinais de putrefação que correspondam aos orifícios
das feridas, sinais esses que se manifestam por volta de 40 horas após a morte.
Por conseguinte, a imagem não depende dos gases da putrefação e O CADÁVER NÃO
FICOU DENTRO DO SUDÁRIO DURANTE MAIS DE DOIS DIAS”.
Uma das hipóteses mais aceitas para tentar explicar a imagem
era a de uma forma de energia eletromagnética que pudesse produzir as
características do Sudário: a superficialidade da coloração, a difusão das
cores, a imagem das partes do corpo que não estiveram em contato com o pano e a
ausência de pigmentos.
Para ciência de ponta é impossível reproduzir o Santo
Sudário
"O homem do Sudário", curitiba 2011
Por isso, foram feitos testes que tentaram reproduzir o
rosto do Homem do Sudário por meio de radiação. Utilizaram um laser CO2 e
obtiveram uma imagem num tecido de linho passável em nível macroscópico.
Porém, o teste fracassou quando analisado no microscópio. A
coloração era profunda demais e muitos fios estavam carbonizados. Todas essas
características são incompatíveis com a imagem de Turim.
Os cientistas do ENEA aplicaram ainda uma radiação
brevíssima e intensa de VUV direcional e puderam reproduzir muitas das
características do Sudário.
Porém eles constataram que “a potencia total da radiação VUV
requerida para corar instantaneamente a superfície de um lençol de linho
correspondente a um corpo humano de estatura média [deveria ser] de 34 bilhões
de Watt, fato que TORNA ATÉ HOJE IMPRATICÁVEL A REPRODUÇÃO DE TODA IMAGEM DO
SUDÁRIO”, uma vez que até agora não foi construído um equipamento de tal
maneira potente.
E concluem: “Estamos compondo as peças de um PUZZLE
CIENTÍFICO FASCINANTE E COMPLEXO”.
O enigma da origem do Santo Sudário continua ainda para a
ciência como “uma provocação à inteligência”.
E, para as almas de Fé, um poderoso estímulo à adoração
entusiasmada e racional, bem como uma confiança sem limites em Deus Nosso
Senhor.
Fonte: Ciência Confirma a Igreja
Disponível em: http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/
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