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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Memórias do ANJO MAU parte 1

Lembro-me bem, foi em 8 de setembro de 1997 que estreou o remake de Anjo Mau, sucesso de Cassiano Gabus Mendes reescrito-magistralmente-por Maria Adelaide Amaral, dirigido por Denise Saraceni e estrelado por Glória Pires e Kadu Moliterno entre outros.

Era uma novela diferente para mim até ali: a protagonista não era uma mocinha boazinha, mas também não era uma vilã. Era o que se chama de anti-heroína: uma personagem que  age por meios escusos para se dar bem, mas sem ser má-mas a medida que a novela avançou e a audiência subiu, Nice foi ficando boazinha, boazinha até se tornar uma senhora heroína...

No fim uma surpresa: tudo dava a entender que Nice tinha morrido, mas, eis que ela surge formosa para ficar ao lado do amado Rodrigo...

Jogo muito bom esse da Maria Adelaide...

Já a trilha sonora... Quando a ouvi senti algo diferente no ar: soava de um finésse só, o que achei ótimo, longe dos costumeiros lugares-comuns das trilhas de então. Músicas elegantes como já a primeira, Sei Igual é Legal (da Vânia Abreu), Cruzando Raios do Orlando Morais (tema da elegante abertura na qual uma modelo se maquiava com produtos da Avon...), a nova versão de Meu Mundo e nada mais (Guilherme Arantes ), a francesa Um Jour Tu Verras  (cantada por Maysa) e a pérola, Moon River instrumental pelo elegante Roger Henry. O disco interncaional ( alías, cd, pois os lp´s tinham sido extintos pela Som Livre após a trilha de A Indomada) já se abria com a belíssima Cantare é d’amore do Amedeu Minghi e prosseguia ótima..





15 anos e parece que não faz tanto tempo, mas o tempo passa.





Anjo Mau é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo entre 8 de setembro de 1997 e 27 de março de 1998, em 173 capítulos, substituíndo O Amor Está no Ar e sendo sucedida por Era Uma Vez.... Foi escrita por Maria Adelaide Amaral, com a colaboração de Bosco Brasil, Vincent Villari e Dejair Cardoso e supervisão de texto de Sílvio de Abreu, adaptado do texto original de Cassiano Gabus Mendes, e teve direção de Denise Saraceni, Emílio Di Biase, José Luís Villamarin e Carlos Araújo.
Contou com Glória Pires e Kadu Moliterno, Maria Padilha, Daniel Dantas, Leonardo Brício, Alessandra Negrini, Mauro Mendonça e Gabriel Braga Nunes nos papeis principais.
Nice é a moça pobre que não mede esforços para atingir seus objetivos. Emprega-se como babá na mansão dos Medeiros, uma família milionária e tradiconal, onde trabalha o seu pai, Augusto. Ela passa a trabalhar lá com um único objetivo: Dar o grande golpe e casar com Rodrigo Medeiros, o filho mais velho da família, irmão de sua patroa, Stela. A ambiciosa Nice usa de todas as armas para conquistar o rapaz e planeja o dia em que deixará de ser pobre e se transformará na dona daquele casarão e se apoderar da fortuna dele. Só que depois de muito tempo acaba por se apaixonar por Rodrigo, mas tenta resistir e após sofrer muito por suas terríveis maldades muda completamente tornando-se uma pessoa arrependida pelos males causados.



Com uma cara de anjo mas com atitudes demoníacas, Nice está inconformada com seu destino previsível: Casar-se com o namorado Júlio, morar no subúrbio numa casa apertada e alugada, ter muitos filhos e ser dona-de-casa. Ela teme que isso ocorra e usa todas as suas armas para ficar rica. Seu grande sonho na vida sempre foi ter poder e pisar nas pessoas.



Nice aproveita as descobertas que faz na mansão para criar intrigas e tentar se aproximar de Rodrigo. Ele está prestes a se casar com Paula quando descobre - através de uma armação da babá - que a noiva o trai com seu próprio irmão, o mauricinho Ricardo. Desiludido com os dois e disposto a desafiar a família e a soberba da sociedade que o rodeia, Rodrigo começa a se aproximar da babá e acaba por aparecer na noite paulista em companhia de Nice, que se sente a poderosa, pois ele a leva em lugares finos e frequentados por famosos. Ela se faz de amiga dele, fingindo que sente muito pela decepção amorosa que ele sofreu e assim, como uma amiga preocupada ela vai ganhando chances, mas o caminho ainda não está totalmente aberto para Nice.
Com o tempo, Rodrigo se encanta com a doce Lígia, uma moça bindisa e tímida que é apaixonada pelo rapaz, e a babá usa seu próprio irmão, Luís Carlos, para separar os dois e mais uma vez Rodrigo acha que foi traído e se decepciona por completo com as mulheres, eis que Nice surge mais uma vez para apioá-lo como uma melhor amiga a quem ele pode confiar, uma pura encenação e assim ele vê que ela é uma mulher diferente e que talvez o ame pelo o que ele é e não pelo o que ele tem, um grande engano.
Enquanto luta para conquistar Rodrigo na mansão dos Medeiros, Nice vive um inferno em sua casa: Ela é a filha adotiva de Augusto e Alzira. O pai ama a filha como se fosse sua, mas Alzira, a mãe, a humilha demais e nutre um estranho ódio por Nice e esconde um segredo do passado que envolve sua adoção. A mãe de Nice vive a infernizando, a jogando pragas, a humilha, a manda embora de casa e muitas vezes a agride. Viver nesse ambiente desde que foi adotada criou chances para Nice se tornar uma mulher revoltada e com ódio da vida.
Possivelmente Nice é filha de Augusto  com uma amante dele, e quem criou foi Alzira e os dois resolveram falar a ela que eram pais adotivos mas Alzira nunca perdoou a traição do marido e nem por ter sido obrigada a criar o fruto dessa traição, já que ela não pode ter filhos, ou ficava com Nice e continuava casada ou separava do marido. Com medo de perdê-lo, aceitou criar a menina. A mãe de Nice possivelmente morreu no parto ou a abandonou recém-nascida com Augusto. Isso talvez explicaria o terrível fato de uma mãe simplesmente odiar a filha de todo coração. Mas, surpresa, Alzira era mãe de Nice e o ódio por ela era porque ela havia sido estrupada e engravidado. Depois da revelação desse segredo a relação delas melhorou.
Além da trama central, o preconceito racial afasta a simplória Cida da filha Teresa: Para manter o casamento milionário com o mau-caráter Ruy Novaes, Teresa diz que a mãe já morreu temendo que o marido descubra que ela é negra. Mas Bruno, filho de Teresa e Ruy, começa a namorar Vívian, filha de criação de Cida, obrigando Teresa a desenterrar seu passado, para seu desespero total, já que pelo negro ser descriminado ela teme perder o marido e ser humilhada.
A decadência da tradicional família paulista quatrocentona também é enfocada na história, através das irmãs Clotilde e Elisinha Jordão Ferraz, que tentam esconder a ruína mantendo a pose e dando calotes.
A novela também mostra a luta da costureira Goreti para educar a filha Simone. Goreti foi abandonada, no passado, pelo homem que a engravidou, que foi seu grande amor, mas que só a usou. Ela criou Simone sozinha com muitas dificuldades, e a filha não perdoa o pai pelo abandono. Ele é Tadeu, marido da ciumenta Stela Medeiros, que corroído de remorso, tenta se aproximar da filha adolescente, que é rebelde e não quer nem vê-lo por perto, e isso acarretará em muitas brigas durante a trama. Simone prefere ficar pobre com a mãe do que rica com o pai.
A família Medeiros está a cada vez na pior, indo a falência, e Nice cada vez mais dominando e manipulando todos da casa, até que com o tempo, para seu desespero e raiva, descobre estar sofrendo de amor por Rodrigo.
E Nice acabará sendo umapeça chave contra a família Novaes até ao final ficar com Rodrigo...

A trilha sonora:
Nacional
Capa: Kadu Moliterno
  1. "Ser Igual é Legal" - Vânia Abreu
  2. "Cruzando Raios" - Orlando Morais (tema de abertura)
  3. "Sonhos Não São Impossíveis (Killing Me Softly)" - Adriana
  4. "Hiper Conectividade" - Lulu Santos
  5. "Ai Mouraria" - Roberto Leal
  6. "Meu Mundo E Nada Mais" - Guilherme Arantes
  7. "Menina Moça" - Miltinho & Luiz Melodia
  8. "Um Amor, Um Lugar" - Fernanda Abreu e Herbert Vianna
  9. "O Sonho Acabou" - Roupa Nova
  10. "Estrela Do Meu Céu" - Cláudio Goldman
  11. "Un Jour Tu Verras" - Maysa
  12. "A História de Lili Brown" - Leila Pinheiro
  13. "Eu Sei Que Vou Te Amar" - Anna Lengruber
  14. "Moon River" - Roger Henri

 

Capa: Taís Araújo
  1. "Cantare E' D'Amore" - Amedeo Minghi
  2. "So Beautiful" - Chris de Burgh
  3. "Santería" - Sublime
  4. "Bésame Mucho" - Luis Miguel
  5. "Truly Madly Deeply" - Savage Garden
  6. "Virtual Insanity" - Jamiroquai
  7. "Let's Stay Together" - Big Mountain
  8. "Solo en Ti (Only You)" - Enrique Iglesias
  9. "Who Will Save Your Soul" - Jewel
  10. "Mouth" - Joan Evans
  11. "How Come, How Long" - Stevie Wonder & Babyface
  12. "Love 4 Two" - Lulu Joppert
  13. "I'd Love You To Want Me" - Lord Magoo
  14. "What do You Want for Me?" - Monaco




    Sobre o Big Brother Brasil por Luís Fernando Veríssimo





    Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
    [...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
    Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
    Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
    Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
    Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
    Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
    Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
    O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
    Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
    Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
    Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

    Obs.: BBB* - Big Brother Brasil

    ( Luís Fernando Veríssimo ) www.vitalves.com | Textos e Contextos, Frases e Fases...
    Fonte: http://pt-br.paperblog.com/artigo-sobre-o-bbb-luis-fernando-verissimo-60926/

    quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

    Videos de Não Mais Sucedrá

    Videos com versões diferentes da mesma música: Não Mais Sucederá, O Coração de Cristo, Non Tigat Aras.
    A primira versão foi gravada em 1975 por Padre Zezinho e coro no compacto Ao Coração de Cristo.
    A segunda versão está gravada no cd Canta Coração lançado pelos cinco autores dehonianos Padre Zezinho, Padre Joãozinho, Fábio de Melo, André Luna e Renan em 2000.
    A terceira versão, no original em latim, foi gravada em 2009 pelos padres Zezinho e Joãozinho no cd Caritas Christi para o 22º Capítulo Geral da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.
    Então produzi estes videos abaixo:




    terça-feira, 24 de janeiro de 2012

    Seminário de Corupá completou 80 anos dia 17 de fevereiro

    “Pode durar setenta anos nossa vida, os mais fortes talvez cheguem aos oitenta!” Sl 89(90), 10
    Se as palavras servem às pessoas, igualmente servem às obras. O Seminário Sagrado Coração de Jesus, de Corupá – SC, passa a integrar o seleto grupo dos “mais fortes”, pois completou dia 17 de janeiro 80 anos de atividades ininterruptas. E dizemos vida porque suas paredes bem como suas dependências seguem sendo nos dias atuais um refúgio, um recanto de paz e beleza. Uma exímia construção em estilo gótico-romano, que impressiona pelos detalhes, harmonia, imponência e conservação.
    Celebrações, encontros e atividades ao longo do ano serão realizados com a intenção de seguir mantendo viva a história construída ao longo destes 80 anos, dos quais tantos participaram e continuam participando.

    Maiores informações, comunicados e notícias em nosso novo site: www.seminariodecorupa.com.br
    Parabéns a todos da nossa Congregação pelos 80 anos do Seminário de Corupá-lembrando que sua história começou com o antigo seminário de Brusque do qual ele foi "herdeiro".
    Demos graças a Deus por tão rica e frutuosa história e peçamos a sua luz para guiar a todos os seminaristas da província-incluindo a mim também-neste ano na vida comunitária e nos estudos.
    Vivat Cor Iesu!










    sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

    2012

    A todos, em particular a toda a família dehoniana (SCJ), desejo fé, amor, força e coragem para 2012. Vivat Cor Iesu!